sábado, 29 de novembro de 2008

Como tudo começou...


Como todas as histórias precisam de um começo, eu vou começar a minha nem pelo meio, nem pelo fim, mas do início para que todos percebam bem.
Tudo se passou por volta do Verão, quando eu tinha 11 anos de idade, e como é óbvio, a puberdade estava à porta e a vontade de explorar mais o meu corpo começava a fazer-se sentir.
Antes de avançar na história passo a citar que desde pequeno sentia uma atracção por rapazes e cada vez que via um pénis ou um corpo do sexo masculino, sentia-me excitado.
Continuando, eu tinha um amigo, aliás, vizinho, o nome dele era Miguel. O Miguel era um rapaz divertido e brincalhão de 14 anos.
Eu costumava passar as tardes em casa dele, e fazíamos de tudo, e quando eu digo “tudo” é porque fazíamos de tudo mesmo.
Começou por uma brincadeira de médicos e acabou por se tornar num filme erótico entre duas crianças a tentarem descobrir-se a si mesmas.
Despimo-nos, fechamos as cortinas, trancamos a porta da sala e começou a brincadeira.
Como o Miguel era o mais desenvolvido, eu sentia-me em desvantagem para com ele e para a idade que ele tinha, tenho-vos a dizer que era bastante “grande”. Tal como disse anteriormente, como me sentia atraído pelo corpo masculino, eu não conseguia parar de examinar o corpo dele, os meus olhos decaiam sobre o aquele corpo melhor definido do que o meu, pousando-os depois casualmente sobre o seu já pénis erecto o que me impulsionou e começou a deixar-me excitado também.
Sentámo-nos por fim no sofá da sala. Ele olhava para mim maliciosamente sem sair do lugar, a observar silenciosamente as minhas reacções enquanto aproximava-me cada vez mais dele um pouco indeciso. Experimentalmente toquei-lhe na sua erecção, fiz movimentos fracos e esperei que me desse alguma indicação, pois estava completamente à nora do que fazer com o membro dele nas minhas mãos, se ele me permitiria, se iria me afastar ou se iria gostar, até que nesse momento a mão dele segurou a minha com força, começou então por fazer movimentos ascendentes, dando prazer a si próprio. Ele masturbava-se com a minha mão e eu apesar de estar a gostar da sensação de o ter na minha mão cada vez mais duro, tremia ligeiramente, com o coração aos saltos sempre que ele me olhava nos olhos antes de desvia-los outra vez.
Todo o nervosismo e excitação estavam a flor da pele quando ele parou o que estava a fazer, e isso fêz-me questionar então o que faria a seguir quando me empurrou contra o sofá e se pôs em cima de mim. Abraçou o corpo dele contra o meu e fez com que as nossas erecções roçassem uma na outra, aumentando assim a sensação de prazer para ambos.
Eu estava com um pouco de medo, pois já tinha noção daquilo que me esperava. Não demorou muito até que Miguel me virasse de costas e se posicionasse entre as minhas nádegas a roçar o seu membro duro de maneira provocadora antes de entrar com tudo dentro de mim, embora tenha custado um pouco. Eu, cheio de medo, fazia de tudo para não gritar com a dor avassaladora que se instalou instantaneamente sobre o meu corpo. As lágrimas caíam sobre a minha cara e devido ao Verão eu estava com um calor enorme, mas apesar disso tudo eu apenas tinha uma vontade tremenda de lhe dar prazer, então decidi continuar a aguentar as estocadas de Miguel que eram cada vez mais fortes.
Levei a minha mão até a minha própria erecção proporcionando prazer a mim próprio e tentei compensar os meus gemidos de dor enquanto Miguel dava mais estocadas no meu corpo pequeno. Estava a adorar a sensação de Miguel dentro de mim, procurando sentir na dor o próprio prazer, deixando-me mais excitado, e levando as minhas mãos a mexerem-se mais depressa e com um gemido ainda menos contido vim-me em cima do sofá e agora era apenas o Miguel a mexer-se contra mim. Apesar de todas aquelas sensações novas e excitantes ainda era pequeno, e sem preparação para a penetração ainda pior, por isso não aguentava mais a dor que ainda se fazia e tentei pedir que parasse, mas nesse exacto momento ele saiu de cima de mim e caiu sobre as minhas costas suadas e arquejantes e sobre o sofá da sala.
Foi uma sensação estranha mas óptima no final.
Foi assim que eu perdi a minha virgindade e deixei de ser o menino inocente que todos pensavam que era. Mesmo depois do que aconteceu, continuei com uma relação normal com Miguel, tirando as vezes em que ele ainda me apalpava, eu sempre fui tímido então não conseguia evitar, mas continuámos a ser bons vizinhos até hoje.

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